7 dicas para começar o ano sem estresse financeiro
A virada do ano costuma trazer esperança, planos e metas. Mas, sem essas dicas, para muitos consumidores, os problemas financeiros seguem de um ano para o outro — especialmente quando dívidas antigas permanecem sem solução.
Somam-se a isso as despesas típicas deste período: IPTU, IPVA, matrícula escolar, material dos filhos e reajustes de contratos. Sem organização, esses compromissos podem desequilibrar o orçamento familiar.
O advogado Daniel Romano Hajaj, especialista em Direito Bancário, reuniu 7 dicas essenciais para quem deseja iniciar o ano com mais controle financeiro e menos estresse.
1. Faça um levantamento completo das suas finanças
Antes de tomar qualquer decisão, é indispensável entender a situação real do seu dinheiro.
Daniel Romano Hajaj orienta que o consumidor deve listar:
- todas as dívidas;
- despesas fixas;
- gastos variáveis;
- valores disponíveis em conta;
- investimentos existentes.
“Sem esse diagnóstico, qualquer planejamento é apenas tentativa”, explica o advogado.
2. Negocie dívidas bancárias no início do ano
O começo do ano é um momento estratégico para negociar débitos.
“Bancos costumam oferecer condições mais favoráveis, com descontos que podem chegar a 90% do saldo devedor”, destaca Daniel.
É uma excelente oportunidade para quem deseja regularizar pendências com condições mais acessíveis.
3. Crie um orçamento realista e possível de cumprir
O orçamento precisa refletir sua realidade — não um cenário idealizado.
Inclua:
- moradia (aluguel ou prestação),
- contas de consumo (água, luz, internet, telefone),
- alimentação,
- transporte.
Depois disso, defina limites claros para lazer e gastos não essenciais.
Segundo Daniel, “é a falta de limites que faz as despesas crescerem de forma silenciosa.”
4. Comece sua reserva de emergência
Mesmo que seja um valor pequeno, separar uma parte da renda mensal é fundamental.
A reserva de emergência evita que você precise recorrer a empréstimos caros quando surgir um imprevisto, como desemprego, doença, reparos domésticos ou despesas inesperadas.
5. Evite parcelar compras desnecessárias
Parcelar itens que não são essenciais é um dos principais gatilhos para o endividamento.
“O acúmulo de parcelas compromete a renda. Quando o dinheiro aperta, o consumidor corre para o rotativo do cartão ou para parcelar a fatura, o que gera um efeito bola de neve”, alerta Daniel.
Sempre que possível, prefira pagar à vista — ou adiar a compra.
6. Procure ajuda se estiver perdido financeiramente
Quando as dívidas se acumulam e o consumidor já não sabe por onde começar, buscar orientação profissional é o melhor caminho.
Um advogado especializado em Direito Bancário pode:
- analisar contratos,
- identificar juros abusivos,
- renegociar condições,
- orientar sobre direitos,
- evitar que a situação piore.
“Pedir ajuda não é sinal de fraqueza, mas de responsabilidade”, afirma Daniel.
7. Evite ao máximo o cheque especial e o rotativo do cartão
Esta é a dica mais importante para quem quer evitar o descontrole financeiro.
Esses produtos têm as maiores taxas de juros do país, podendo ultrapassar 20% ao mês, dependendo do banco.
Daniel recomenda:
“Se precisar de dinheiro, priorize empréstimos pessoais ou consignados, que possuem juros menores.”
Transparência familiar é essencial
Para que o planejamento funcione, todos da casa precisam estar alinhados.
O advogado reforça que o orçamento deve considerar:
- todas as rendas,
- todos os gastos,
- todas as dívidas do núcleo familiar.
Sem transparência, não há organização que resista.
Conclusão
Com essas dicas, planejamento, renegociação inteligente e atenção aos hábitos de consumo, é possível começar o ano com mais tranquilidade e evitar que dívidas se tornem um peso constante.
As orientações do advogado Daniel Romano Hajaj ajudam consumidores a enxergar caminhos práticos para recuperar o controle do próprio dinheiro.
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